Sim, já há alguns meses não fazemos os prometidos encontros mensais, mas os motivos foram nobres. Um dos confrades se tornou pai de primeira viagem, enquanto outro teve um pequeno contratempo de saúde. E para que ninguém fosse excluído, a decisão tomada pelos demais foi de esperar até que pudéssemos retornar aos antecipados trabalhos de rotina.
E antes que um dos confrades fundadores deixasse a cidade em mudança por tempo indeterminado, no dia 17 de Janeiro, Terça-feira, demos um jeito de improvisar uma reunião no "susto", ou seja, não foi possível planejar o evento com a antecedência ou pompa que gostaríamos. O que não significa, obviamente, que as emoções ou a alegria tenham sido diminuídas pelo reduzido escopo de nossa magnânima tertúlia.
Excepcionalmente, a modalidade da congregação foi a mundialmente conhecida como Clube do Bolinha. Eis a lista dos presentes:
- André Giovani Maciel (anfitrião);
- Edward Figueiredo;
- José Nilto Andrade;
- Lamartine Costa Jr.
As mulheres ficaram em casa, e dois dos confrades correram para o evento logo depois de uma aula de tênis. Infelizmente, José Nilto estava de resguardo devido aos antibióticos que foi obrigado a tomar para a vista cansada, e teve que se contentar com água e coca-cola. Já o confrade Wladimir não pôde estar conosco por motivo de viagem/férias. Coitado, está degustando Tannats e Malbecs no Uruguai e na Argentina...
As duas garrafas da noite foram acompanhadas por muita conversa e por uma rodada de pizzas do restaurante Dom Sebastião.
O primeiro exemplar foi o argentino Trapiche Vineyards Pinot Noir 2015, produzido na subrregião de Maipú, em Mendoza. Leve e representativo da casta, o vinho exalava aromas de fruta vermelha, mas principalmente cereja.
O segundo vinho da noite foi o Merlot Stambolovo AOC 1992, um clássico búlgaro produzido no início da década de 90 pela estatal Vinprom Haskovo, que hoje é mais conhecida como Stambolovo Winery. Muito vivo apesar da idade, o vinho mostrou bastante personalidade, com taninos finos e ótima sensação em boca.
A reunião de partida do confrade André, que está se mudando para João Pessoa, não poderia ter sido mais agradável. Mas ele prometeu que estará novamente conosco no meio do ano, então não se trata necessariamente de uma despedida, mas sim de um "até logo". Resta-nos prometer carregar a tocha de nossa congregação enófila com o mesmo entusiasmo, sempre!
Da esquerda para a direita
André, José Nilto, Lamartine e Edward
Um grande abraço aos leitores e que venha o próximo encontro.
Saúde!